A Curva de Adaptação do Expatriado (baseada na “Curva em U” do sociólogo norueguês Sverre Lysgaard, de 1955) é muito importante para quem planeja fazer intercâmbio. 

Essa curva é uma representação gráfica dos estágios emocionais pelos quais uma pessoa passa quando muda de ambiente cultural.

Sverre Lysgaard levantou a hipótese em 1955 de que a curva de sino invertida é uma experiência comum de expatriados.

Os estágios da curva são os seguintes (e podem receber diferentes nomenclaturas):

Euforia (ou Lua de mel): é o primeiro estágio, quando tudo parece novo e empolgante.

Choque cultural (ou Crise): é o estágio seguinte, quando as diferenças culturais começam a ser percebidas e podem gerar desconforto e frustração.

Ajuste (ou Recuperação): é o estágio em que a pessoa começa a se adaptar às novas condições culturais e a encontrar maneiras de lidar com as diferenças.

Aceitação (ou Ajustamento): é o estágio final, quando a pessoa se sente confortável e integrada na nova cultura.

É importante entender que esses estágios não têm duração pré-definida e podem variar de pessoa para pessoa. Além disso, é normal que a pessoa passe por momentos de avanço e retrocesso em cada estágio.

Por isso, é fundamental que quem vai passar um período que vai além de uma viagem de férias em outro país, esteja preparado(a) para enfrentar os desafios da adaptação cultural e saiba como lidar com as possíveis frustrações e dificuldades que podem surgir no percurso. 

Uma boa preparação prévia, com informações sobre a cultura local, costumes e hábitos do país de destino, pode ajudar a minimizar o impacto do choque cultural e acelerar o processo de ajuste.

Também é importante contar com o apoio de uma agência de intercâmbio que ofereça assistência ao estudante durante todo o processo, desde a escolha do curso, da cidade, matrícula na escola, ainda no Brasil, até a chegada e adaptação no país de destino. 

Caso você esteja planejando um intercâmbio e já faça terapia no Brasil, recomendamos que continue suas sessões (se for possível fazer online) quando chegar na Austrália. Isso vai te ajudar a manter sua saúde mental em dia e a lidar melhor com as mudanças culturais, sociais e na sua rotina de estudos e trabalho.

Caso nunca tenha feito terapia antes, talvez seja interessante conversar com um profissional antes de embarcar para a Austrália. Mudar para um novo país pode ser emocionalmente desafiador, e falar com um terapeuta pode te ajudar a lidar com medos e ansiedades relativos à mudança ou que possam se intensificar a partir dela. 

Lembre-se de que cuidar da sua saúde mental é tão importante quanto cuidar da sua saúde física. Não hesite em buscar ajuda se precisar. Isso pode fazer toda a diferença na sua experiência de intercâmbio na Austrália.

Com uma boa preparação no que diz respeito a buscar informações, saber lidar com questões práticas e psicológicas, além de receber suporte adequado, é possível evitar grandes choques, retornos prematuros para o Brasil ou frustrações que possam comprometer a experiência de intercâmbio.

A Tagarela pode te auxiliar nos preparativos e durante toda a sua jornada para que você viva a melhor experiência de intercâmbio na Austrália.

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*Foto: Keira Burton/PEXELS

Sobre o autor

Mariana Gotardo

Mariana Gotardo é jornalista com experiência de mais de 20 anos em TV no Brasil. Já foi repórter, apresentadora e editora. Desde 2015 mora na Austrália e produz conteúdo sobre intercâmbio em texto e vídeo.

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