Fazer intercâmbio em família está cada vez mais comum. Pais e mães que tem vontade de estudar e morar fora por um tempo acabam incluindo os filhos no plano, e partem para uma jornada de desafios, aprendizado e também, é claro, descobertas e diversão. O melhor de viver essa experiência em família é que um apoia o outro durante essa “aventura” num país desconhecido. 

Em uma série de posts, nós contamos aqui no site da Tagarela Intercâmbios como tem sido a jornada de famílias de estudantes na Austrália. 

Neste post você vai conhecer a história de intercâmbio da Larissa Gomes, do Ciro Medeiros e dos três filhos deles, Lorenzo, de 7 anos, Manuela e Madalena, de 4 anos, que chegaram na Austrália em 2023, segundo eles, em busca de uma qualidade de vida melhor, principalmente para as crianças.

Planejamento 

O casal de mineiros Larissa, de Itabira, e Ciro, de Passos, contam que em meados de 2022, logo após a pandemia da COVID-19, surgiu a ideia de fazerem um intercâmbio na Austrália, pois o Ciro já tinha morado por um ano no país, quando tinha 18 anos de idade. 

Quando decidiu pelo intercâmbio, o casal já tinha os três filhos: Lorenzo, então com 5 anos, e as gêmeas Manuela e Madalena, de 2 anos. Larissa diz que a decisão de viver essa ‘aventura’ com as crianças foi relativamente fácil: “Nossos pensamentos coincidiram em relação à importância dessa experiência para todos nós. O suporte da Tagarela facilitou e clareou muito o processo também.”

A escolha de Sydney foi pelo fato do Ciro já conhecer a cidade, onde morou quando fez o intercâmbio anterior, o que, segundo o casal, tornaria a adaptação mais fácil, “e principalmente pelo fato de ser uma cidade rica em oportunidades”, explica Ciro.

A decisão da família então foi de que o Ciro viesse antes “para conseguir alugar uma casa e preparar uma estrutura para facilitar a adaptação da família”, como conta Larissa, que destaca: “Foi um período muito difícil, pela distância, mas acreditamos que valeu a pena”. 

Adaptação

Ciro chegou a Sydney em novembro de 2022, quatro meses antes da família, e desde então é o titular no visto de estudante, com a Larissa e as crianças como dependentes. Sobre a escolha do curso, Ciro conta: “vim como estudante de inglês, mesmo já falando a língua, pois achei que seria importante aprimorar para ajudar o Lorenzo na adaptação na escola. Depois me matriculei em um curso VET, técnico, de business.” 

Larissa diz que a adaptação da família à nova vida foi relativamente tranquila: “Sentimos que nossos filhos estavam se adaptando bem e que estavam felizes”. 

Estudos, trabalho e cuidados com os filhos

A mãe do Ciro passou um período em Sydney e ajudou o casal a cuidar das crianças. Hoje eles dizem que a rede de apoio que tem são brasileiros na mesma situação que eles.

Ciro estuda e trabalha na construção civil, uma área que diz gostar muito. Já Larissa trabalha como ‘cleaner’, com limpeza de casas, e tem seus clientes fixos. 

Lorenzo, que está com sete anos, já vai para a escola. “Lorenzo estuda aqui há um ano e está super bem adaptado. Hoje já fala inglês fluentemente e tem muitos amigos na escola e no futebol”, conta Ciro.

Quanto às gêmeas, Larissa explica: “No momento, elas não estão indo para a creche, pois minha sogra nos visitou por um período e nos ajudou a cuidar delas. Minha irmã também está fazendo intercâmbio na Austrália e ajuda sempre que pode. Quando precisamos, pagamos babá, pois o valor da creche para duas crianças é muito alto para quem tem visto temporário na Austrália”. 

O casal destaca: “Nossa rede de apoio são os amigos brasileiros que estão aqui e compartilham da mesma situação”. 

Ideia inicial e planos futuros

“Viemos com a mente aberta, sempre avaliando se o ‘balanço’ está sendo positivo para nossa família. Hoje permanecemos com o mesmo pensamento e temos a intenção de ficar mais tempo na Austrália”, diz Ciro.

Larissa destaca o que eles mais gostam no país: “Gostamos da segurança, qualidade de vida, principalmente para crianças, e das oportunidades de trabalho”, mas confessa que a distância do Brasil é um aspecto difícil de lidar.

Mesmo assim, o casal diz que quer trilhar um caminho para buscar um visto permanente no país. “Assim poderemos criar nossos filhos com estabilidade financeira e com a qualidade de vida que a Austrália oferece”, ressalta Ciro.

Benefícios do intercâmbio em família

Ao falar dos pontos positivos do intercâmbio em família, Ciro e Larissa destacam: “Tornar nossos filhos bilíngues e vivenciar esse misto de culturas, sem dúvida é uma motivação diária para enfrentar os desafios”. 

Um dos pontos positivos do intercâmbio em família, segundo Larissa e Ciro, é possibilitar que os filhos sejam bilíngues.

Ciro deixa como dica para famílias que estão pensando em fazer intercâmbio na Austrália que se preparem financeiramente. O planejamento financeiro é essencial para vir e se manter aqui. Vir com uma reserva financeira para viver durante um período e não passar dificuldade caso não encontrem emprego de imediato, pois são muitos gastos que terão com vistos, escola, moradia, etc. O custo de vida na Austrália está alto”. 

Sobre a experiência que tem com a Tagarela Intercâmbios, Ciro diz: “Foram essenciais para definirmos a Austrália como destino”, e Larissa completa: “A segurança e a experiência que a Tagarela nos passou desde o primeiro contato, principalmente com um visto mais complexo, como o de família, com certeza foi fundamental para a escolhermos como nossa agência”.

Quer acompanhar um pouco da experiência da Larissa, do Ciro e dos filhos no intercâmbio deles? Siga a página do Instagram @cangurumineiroo.

Tem interesse em fazer intercâmbio em família e quer saber mais detalhes? Clique neste link para solicitar o atendimento de um consultor educacional da Tagarela Intercâmbios.

Fotos: Arquivo pessoal

Sobre o autor

Mariana Gotardo

Mariana Gotardo é jornalista com experiência de mais de 20 anos em TV no Brasil. Já foi repórter, apresentadora e editora. Desde 2015 mora na Austrália e produz conteúdo sobre intercâmbio em texto e vídeo.

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