A Austrália pode não ser a primeira opção de intercâmbio para algumas pessoas que vão para o país. Além disso, nem todos os brasileiros que chegam lá, partem do Brasil. Esse é o caso da Mell Murai, que hoje está feliz da vida em Adelaide, South Australia.
Nesse post você vai conhecer a história dela, que depois de ter tido um visto negado para o Canadá, não desistiu de realizar o sonho de viver junto com o marido, com quem morou por anos no Japão, uma nova experiência de vida em um país de língua inglesa.
Visto negado
Mell, que é brasileira, morou por seis anos no Japão com o marido Adrian, e depois desse período eles sentiram a necessidade de viver coisas novas em um lugar diferente, onde pudessem se desenvolver e aperfeiçoar o inglês.
A escolha dos dois foi pelo Canadá, pois entre os países onde pessoas com visto de estudos podem trabalhar, a nação da América do Norte pareceu a melhor opção para eles. Só que mesmo fazendo a aplicação (pedido) do visto com todo o cuidado, eles tiveram o pedido negado pela imigração canadense.
“Foi um balde de água fria porque quando estamos fazendo um planejamento dessa magnitude, só a gente sabe o quanto se desgasta, o quanto a gente coloca de si, financeiramente e psicologicamente”, explica Mell.
Mudança de destino
Apesar da frustração, Mell conta que no mesmo dia que teve o visto negado para o Canadá, ela pensou na Austrália, sugeriu o destino para o marido, ele topou e os dois entraram em contato com a Tagarela para se informar sobre as possibilidades que tinham no país.
“O pessoal da Tagarela foi muito prestativo desde o início. Tanto o Tiago, (consultor) que nos vendeu o pacote de intercâmbio, quanto a equipe de vistos, que sempre foi muito solícita, o que nos deixou seguros de fazer a aplicação (pedido) de visto com eles, mesmo tendo um visto (para o Canadá) negado anteriormente”, afirma Mell.
Ela diz que quando o visto australiano foi aprovado, cerca de 40 dias depois da aplicação, o sentimento do casal foi um misto de muita felicidade e ao mesmo tempo nervosismo, pois deixariam uma vida com a qual já estavam acostumados para trás e dariam início a uma nova jornada.
Chegada na Austrália
Mell lembra em detalhes e até mesmo com uma certa nostalgia do dia em que ela e Adrian chegaram na terra dos cangurus.
“Foi no dia 2 de novembro (de 2022). Nós chegamos primeiro em Sydney, que era o lugar que eu mais sonhava conhecer na Austrália. Então, quando estávamos sobrevoando a Opera House, foi uma sensação incrível ver com meus próprios olhos aquilo que até então eu só tinha visto em revistas ou pelo Instsgram”.
Ela destaca que eles conseguiram passear bastante pela maior cidade da Austrália e usaram muito o trem. “Lé é muito fácil se locomover de transporte público ou mesmo a pé. E eu ainda encontrei uma amiga querida que mora na cidade há anos. Em seguida viemos para Adelaide”.
Escolha de Adelaide
Ao destacar os motivos que fizeram com que ela e o marido escolhessem Adelaide, Mell destaca três razões:
O clima mais ameno se comparado a cidades no nordeste da Austrália, como aquelas que ficam no estado de Queensland por exemplo, onde faz calor na maior parte do ano; o custo de vida, mais barato do que nas maiores cidades do país, como Sydney e Melbourne, e as oportunidades de imigração, já que Adelaide é uma área regional, e por isso tem mais carência de profissionais qualificados do que os grandes centros, o que faz com que a região “facilite” de certa forma as possibilidades de vistos de trabalho e permanente para imigrantes.
“A gente sabia que se decidisse ficar na Austrália, (o estado de) South Australia nos ofereceria mais oportunidades para o nosso perfil”, explica Mell.
Visto de estudos
Mell e Adrian optaram pelo visto de estudos para ir para a Austrália, que permite que o estudante trabalhe no país. No caso deles, Adrian é estudante e Mell é dependente no visto dele. Ela também tem permissão de trabalho no país.
“Viemos com o visto de seis meses mas já decidimos renovar, porque apesar de ainda não saber se vamos tentar a residência permanente no país, queremos ficar mais tempo justamente para avaliar se queremos ficar de vez ou não”, diz Mell.
Ela explica que nos primeiros meses de intercâmbio tem muita coisa acontecendo, já que você está se adaptando e tentando entender como o país funciona, e que por isso o tempo passa muito rápido.
“Queremos ficar mais tempo para nos abrir para as novas experiências que o país nos proporciona e, só depois disso, tomar uma decisão”.
Renovação do visto
Sobre a renovação do visto, Mell afirma que ela e o marido vão renovar com a Tagarela.
“O time da agência sempre foi muito solícito desde quando a gente saiu do Japão até chegar aqui. A gente teve o suporte deles em tudo o que precisou, como por exemplo a solicitação do TFN (Tax File Number, necessário para quem vai trabalhar no país)”.
Mell recomenda a Tagarela e explica os motivos: “Se você pensa em vir para a Austrália, se é o seu sonho, pode vir com a Tagarela e se sentir extremamente seguro. Mesmo que você esteja fora do Brasil ou tenha tido um visto negado, como foi o meu caso. Eles nos passaram muita segurança e entregaram muito mais do que prometeram. Toda a minha trajetória na Austrália com certeza vai ser marcada pela Tagarela. Se não fossem eles, talvez eu não tivesse conseguido realizar esse sonho”.
Vida no Japão x Vida na Austrália
Para Mell, umas das grandes vantagens de estar na Austrália é vivenciar um estilo de vida muito mais desacelerado que, segundo ela, é o oposto do que ela tinha no Japão.
“Lá era uma correria e aqui eu tenho tempo para, por exemplo, estudar idiomas, que é algo que eu gosto bastante. Me vi com mais tempo aqui do que eu estava acostumada e isso me possibilitou curtir as pequenas vitórias, aproveitar os processos, o tempo que eu levo para atingir os meus objetivos. Isso é muito bom”.